terça-feira, 27 de outubro de 2009



- Ontem, uma frase se instalou em meu pensamento:
“o dever do mistério”.

O dourado que trago pelo instinto,
a prata que clareia meus devaneios,
e o mistério que perpetua minha existência.

Aquela que era ontem,
hoje já não existe mais.

Carrego em mim a dor e o êxtase.
Esse me foi concedido pela alegria,
que o mistério revelou.

Nadar nas espumas acesas pelo fogo do espírito.....submergir de mim mesma....

Só encontro colo nas transparências das águas onde me reabasteço
para seguir meu oficio de desvendar espaços,
criar movimentos, e um dia, quem sabe, desvendar mistérios.

Para que?
Não sei....
Preciso mesmo saber?

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