domingo, 27 de fevereiro de 2011

PRIMEIRO ERA O AMOR [ ultima parte ]




................................................. Eu gosto de tudo que quando faz atrito gera calor.
Falta de pontuação  exclamação  virgula , e daí, se o mundo gira tudo gira numa velocidade que já não podemos mas ainda assim , alguns ainda tentam acompanhar eu não      deixo meu próprio ritmo me levar que não fui feita para seguir a ultima novidade em cosméticos e pouco me importa a novidade tecnológica feita para separar ainda mais que unir.
Á beira das fogueiras sim, com o calor a evaporar todos os venenos que poderiam restar, a esquentar cada parte de dentro de mim, e é ali mesmo que eu quero e quando quero quero agora   mas estou aqui no computador escrevendo e onde quero estar é só artifício e eu sei disso também.

Não, mas não estou me enganando porque estive lá e lá meu pensamento me leva cada vez que se faz necessário       vertigem       eu despencando mais uma vez     hahahaha   se machucar faz parte meu bem, porque sou de carne e osso  não sou de matéria sonhada  os prótons elétrons as moléculas a física quântica que se danem   não procuro sentido fora de mim e sim dentro.
 Mas ainda assim, e só por que era amor, reverencio aos Deuses que me permitem ainda saltar  dançar criar   recriar   entrar no fogo  incendiar
me queimar  e sempre     sempre amar.
Agradeço ao Deus Tempo por me permitir sempre recomeçar com alegria
E por ter aprendido ser o paradoxo o mistério maior isto me aquece por dentro e mesmo quando a febre do desejo se abranda eu enlouqueço e recomeço tudo de novo.
Foi assim que a vida me ensinou, e ... o que é da essência não se transmuta, só se agrava.

Só tenho  que agradecer sempre tantos presentes que meu corpo me dá.
E , quando nada restar, ahhh, o amor em forma de pássaros ou nuvens sobrevoando desertos      imensidões, por que isso ninguém tira  o amor que é nosso     é nosso    é destino  e é para brilhar como brilham as fogueiras onde sempre me reencontro no mais fundo de mim.

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